Saúde mental e estigma: por que ainda é tão difícil falar sobre isso?
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Por Paula Serafim
Quando falamos em trauma, muitas vezes o imaginário coletivo nos leva a algo físico—uma fratura, uma lesão visível, algo que pode ser tratado de forma objetiva. Mas e os traumas invisíveis? Aqueles que deixam marcas profundas na mente e no corpo, mas que não podem ser vistos a olho nu?
Apesar dos avanços no debate sobre saúde mental, ainda enfrentamos um grande estigma. Buscar ajuda psiquiátrica ou psicológica, para muitos, ainda carrega um peso injusto, associado a ideias ultrapassadas de fraqueza, preguiça ou loucura. Mas cuidar da saúde mental não é sinal de fraqueza, é um ato de coragem.
Por isso, o primeiro contato com um profissional de saúde precisa ser humanizado e acolhedor. Seja em um pronto-socorro, uma unidade básica ou em serviços especializados como o PROVE, é essencial que o atendimento vá além da queixa inicial, compreendendo a complexidade da experiência de cada pessoa.
Falar sobre saúde mental é o primeiro passo para quebrar o estigma. Compartilhe essa mensagem e ajude a construir um futuro com mais empatia e cuidado!
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Imagem ilustrativa gerada por IA.
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