Estigma do Transtorno de Personalidade Borderline

por Rodolfo Rehder
Pessoas com transtorno de personalidade borderline (TPB), frequentemente enfrentam rejeição e internalização de percepções negativas sobre si mesmas. O estigma associado ao TPB se baseia em visões distorcidas sobre comportamentos que muitas vezes refletem estratégias de sobrevivência diante de um histórico de invalidação emocional.
Pessoas com TPB muitas vezes são julgadas como manipuladoras, perigosas, instáveis ou difíceis de tratar. Isso leva à relutância em diagnosticar, ao afastamento da rede de apoio e a recusa ao atendimento. O estigma faz com que o indivíduo se sinta culpado, envergonhado e indesejado.
A educação de profissionais de saúde, pacientes e familiares sobre a natureza do transtorno e sua origem — muitas vezes ligada a negligência, violência e trauma — ajuda a desconstruir estereótipos e a promover uma compreensão mais empática. A reformulação da linguagem usada para descrever os comportamentos associados ao TPB, adotando uma perspectiva funcional e contextualizada, é fundamental.
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Foto: Pexels
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