Sobre o trauma no filme : Ainda estou aqui
Por Andrea Feijó
Ao assistir o filme é impossível não pensar sobre o tamanho trauma que foi para a família Paiva o sumiço violento do Pai.
Histórias de separação precoce das figuras de apego estão constantemente presentes no relato de nossos pacientes. E neste caso do filme, em que Rubens Paiva foi retirado do seio de sua família, sem qualquer explicação, um luto constante sem resolução.
A separação e ausência deixando marcas significativas no psiquismo das pessoas, e no caso as crianças da família sem compreender uma morte sem corpo e ritual de despedida.
O acolhimento da mãe e o vínculo forte mostrado no filme, parece ter sido um importante fator de proteção para o adoecimento mental.
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Fonte Imagem: Academia Brasileira de Cinema
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