Sobre os princípios religiosos e a redução da violência

por Andrea Feijó
A morte do Papa Francisco nos traz uma reflexão sobre a não violência. Francisco era acima de tudo um pacificador.
Independente de qualquer crença ou fé, os grandes pacificadores pregam a compreensão mútua. O olhar generoso sobre o próximo, o não julgamento.
Na psiquiatria e na psicologia algo que é ensinado desde cedo, é que o paciente precisa ser escutado, e que os valores morais do profissional não devem fazer parte da sua avaliação.
Esta capacidade é algo complexo a ser desenvolvido. Em casos em que a violência seja causadora de sintomas, tanto físicos quanto mentais, temos o cuidado de acolher os relatos e validamos a posição da vítima.
Sabemos que trabalhos de mediação executados por profissionais da área jurídica, entre perpetradores e vítimas, podem levar a redução do ciclo da violência, por vezes levando inclusive a resultados positivos para saúde mental das vítimas.
Os princípios religiosos das diversas crenças pregam a não violência, conflitos ditos baseados na religião, são entre “homens” que usam estas justificativas para praticar atos bárbaros.
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Imagem: Vatican News
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